segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

FIM DE ANO


Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções

para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


Texto extraído do "Jornal do Brasil", Dezembro/1997.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

TUTORIAL SOBRE CRIAÇÃO DE LINHAS DE TEMPO - XTIMELINE

Meninas e meninos, sei que foi trabalhoso a criação das linhas de tempo de vocês, porém só agora tive a sugestão de minha tutora do curso de Tecnologias para buscar um tutorial sobre esses aplicativos e postar no blog. Perdoem-me pela falha no período em que vocês estavam criando as suas linhas de tempo.
Em tempo, consegui um tutorial sobre o XTIMELINE, bem parecido com o Dipity.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

UM NOVO OLHAR, UMA NOVA HISTÓRIA

UM NOV OLHAR PARA O MUNDO

 Modernismo no Brasil Século XX

Tarsila do Amaral

Uma das integrantes do movimento antropofágico que propunham acabar  com a cultura e técnicas importadas ,defendendo assim,a brasilidade em todos os sentidos .elegeram o tamanduá como símbolo .Frase usada por eles :Só a antropofagia nos une socialmente, economicamente e filosoficamente.

Abaporu                                                            

1928:A idéia do manifesto  antropofágico,surgiu quando Tarsila  ofereceu esta tela a seu marido Oswald  como  presente de aniversário.
Aba(homen) poru(que come)














Operários: Operários, de 1933: as caras da cidade, segundo Tarsila do Amaral, viraram símbolo da segunda fase do Modernismo .








Camila, Maire, Michelle Cabral

UM NOVO OLHAR, UMA NOVA HISTÓRIA

ROMANTISMO









Grito do Ipiranga.


Como características principais do romantismo, podemos citar : individualismo, nacionalismo, retomada dos fatos históricos importantes, idealização da mulher, espírito criativo e sonhador, valorização da liberdade e o uso de metáforas.   



 Escrito originalmente em folhetim, entre fevereiro e abril de 1857, com 54 capítulos, O Guarani teve tal êxito na edição folhetinesca que, antes do fim do ano de 1857, foi publicado em livro, com alterações mínimas em relação ao que fora publicado em jornal.

Tainar, Luanne, Cleudiane

terça-feira, 4 de outubro de 2011

UM NOVO OLHAR, UMA NOVA HISTÓRIA

ROMANTISMO (primeira metade do séc. XIX)

No século XIX a saturação dos modelos neoclássicos e a necessidade de uma literatura que expresse o país independente resultam no florescimento do romantismo.
O marco inicial do movimento é a publicação de Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães, em 1836.
O ideal romântico do nacionalismo é expresso pelos indianistas, dos quais se destaca o poeta Gonçalves Dias (Primeiros Cantos).O individualismo é representado pela geração ultra-romântica – Casimiro de Abreu, Junqueira Freire, Fagundes Varela e Álvares de Azevedo –, influenciada pelo poeta inglês Lord Byron.
O principal nome da poesia condoreira, que se caracteriza pela grandiloqüência e pelo uso de antíteses e hipérboles, é Castro Alves (Espumas Flutuantes), conhecido como o poeta dos escravos.Nesta época vários Artistas fizeram pinturas do Brasil como:



Henri Nicolas Vinet
Não se sabe as razões de sua transferência para os trópicos e porque escolheu a cidade do Rio de Janeiro para residência. Mas recém chegado, já com 39 anos, abriu ateliê na rua da Quitanda onde ministrava aulas de desenho e pintura. Em 1872 mudou-se para Niterói.


Georg Grimm

Entre 1882 e 1884 foi professor interino da cadeira de Paisagem, Flores e Animais daAcademia Imperial de Belas Artes, introduzindo o estudo da pintura ao ar livre.
Instalado na Corte, aliou-se a um compatriota de nome Steckel que tinha uma empresa de pintura e decoração. Ocasionalmente era contratado por fazendeiros fluminenses para executar paisagens topográficas, que pela exatidão quase fotográfica, perpetuavam as suas propriedades.


Vista do cavalão (1884)

















José Maria de Medeiros

Recebeu a Ordem Imperial da Rosa em 1884, no grau de oficial, pelo seu quadroIracema, hoje no Museu Nacional de Belas Artes.



Pedro Peres


Pedro José Pinto Peres (Lisboa, 1841 -- Rio de Janeiro, 1923) foi um pintor e desenhista, nascido em Portugal, que se transferiu aos cinco anos de idade para o Brasil, onde estudou, se formou e produziu sua obra pictórica.
Estudou no Liceu de Artes e Ofícios e, em 1868, na Academia Imperial de Belas Artes. Foram seus professores Chaves Pinheiro, Agostinho José da Mota e Vitor Meireles de quem recebeu forte influência.




Augusto Rodrigues Duarte


Chegou ao Brasil ainda jovem. Em 1866 matriculou-se na Academia Imperial de Belas Artes, sendo aluno de Vítor Meirelles. Entre 1874 e 1879 esteve na França para aperfeiçoar-se com Léon Gerôme, na Escola Superior de Belas Artes.
Em 1878 apresentou na Exposição Universal sua obra mais famosa, Exéquias de Atalá, que hoje pertence ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes. Em 1879 conquistou a medalha de ouro na exposição geral da Academia, e em 1884 recebeu a medalha de cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa.



Alunos: Daniela Xavier
            Edivaldo Cézar
            Flávia Bomfim

UM NOVO OLHAR, UMA NOVA HISTÓRIA

O BARROCO

O estilo barroco chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo, portugueses, leigos e religiosos. Seu desenvolvimento pleno se dá no século XVIII, 100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do século XIX. Como estilo, constitui um amálgama de diversas tendências barrocas, tanto portuguesas quanto francesas, italianas e espanholas. Pode-se dizer que o amálgama de elementos populares e eruditos produzido nas confrarias artesanais ajuda a rejuvenescer entre nós diversos estilos, ressuscitando, por exemplo, formas do góticotardio alemão na obra de Aleijadinho (1730-1814).

Aleijadinho

Com um estilo relacionado ao Barroco e ao Rococó, é considerado por muito o maior nome do barroco americano e tambem o maior expoente de arte colinial no brasil.Sabe-se pouco dele ate mesmo que sua biografia so foi escrita 44 anos depois de sua morte, ainda com muitas duvidas.Todas sua obras sao encotradas em Minas gerais,especialmente em Ouro Preto, as principais obras sao as igrejas. Veio de uma familia respeitada onde seu pai era Português e sua mãe Africana.






 O Profeta Daniel (1800-05)
Santuário de Congonhas do Campo, Brasil (Obra de Aleijadinho)































Nossa Senhora das Dores, uma autêntica obra de Aleijadinho,
com todos os elementos de seu estilo barroco.(Aleijadinho)


Mestre Ataíde
Manuel da Costa Ataíde foi um pintor, dourador, entalhador e professor brasileiro. Teve grande influência sobre os pintores da sua região. Em 1818, tentou, sem sucesso, obter permissão oficial para fundar uma escola de arte em Mariana. Uma das características da sua expressão artística era o emprego de cores vivas, principalmente o azul, a sua preferida. Em seus desenhos, os anjos, as madonas e os santos apresentam traços de povos africanos. Seu trabalho mais conhecido foi a “Glorificação da Virgem”, pintada no teto da nave principal.

Mestre Ataíde

O movimento atinge o auge artístico a partir de 1760, principalmente,. com a variação rococó do barroco mineiro.



Glorificação da Virgem, teto da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis (Ouro Preto – 1801/1812). A Glorificação da Virgem foi a obra mais famosa de Mestre Ataíde.


A perda da força econômica e política inicia um período de certa estagnação no Nordeste, com exceção de Pernambuco, que conhece o estilo rococó na segunda metade do século. O foco volta-se para o Rio de Janeiro, transformada em capital da colônia em 1763, e a região de Minas Gerais, desenvolvida à custa da descoberta de minas de ouro (1695) e diamante (ca.1730). Não por acaso, dois dos maiores artistas barrocos brasileiros trabalham exatamente nesse período: Mestre Valentim (ca.1745-1813), no Rio de Janeiro, e o Aleijadinho, em Ouro Preto e adjacências.

Mestre Valentim
Valentim da Fonseca e Silva, foi um dos principais artistas do Brasil Colonial, tendo atuado como escultor, entalhador e urbanista no Rio de Janeiro. Estabeleceu uma oficina no centro do Rio de Janeiro onde realizou vários trabalhos de talha dourada para igrejas cariocas até a sua morte. Principais obras (urbanismo): chafariz das saracuras; chafariz do carmo; recolhimento de nossa senhora do parto; passeio público; chafariz das marrecas. Talha e escultura: igreja da ordem terceira do carmo; mosteiro de são bento; igreja de santa cruz dos militares; igreja da ordem terceira de São Francisco de Paula.


 Criado por Mestre Valentim a Estátua "ECO".


Estátua Narciso.

É na suavidade do estilo rococó mineiro (a partir de 1760) que se encontra a expressão mais original do barroco brasileiro. A extrema religiosidade popular, sob o patrocínio exclusivo das associações laicas, se expressa em um espírito contido e elegante, gerando templos harmônicos e dinâmicos de arquitetura em planos circulares, com graciosa decoração em pedra-sabão. As construções monumentais são definitivamente substituídas por templos intimistas de dimensões singelas e decoração requintada, mais apropriados à espiritualidade e às condições materiais do povo da região.

Um dos exemplos mais bem-acabados desse estilo pode ser contemplado na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis da Penitência (1767), cujo risco, frontispício, retábulos laterais e do altar-mor, púlpitos e lavabo são de autoria de Aleijadinho
Ainda no mesmo período , vale mencionar a "Viagem Filosófica", chefiada por Alexandre Rodrigues Ferreira, responsável por uma série de expedições ao interior do país, com fins botânicos, zoológicos, mineralógicos e etnográficos. Dessa expedição resultam desenhos e aquarelas de autoria de Joaquim José Codina e José Joaquim Freire.

Obra de Joaquim Codina (Índia)

Igreja e Praça das Mercês em Belém do Pará,  1785, desenho de Joaquim José Codina.





Trabalho de Jessica. Salomão, Lorenna Cézar e Kátia